quarta-feira, 15 de junho de 2011

OUTONO DA NOSSA PAIXÃO

                          foto retirada de: www.orizamartins.com


OUTONO DA NOSSA PAIXÃO

(à amada Andréia)

Calem as rosas o estrugir de canhões
Tragam-nos sonhos, novamente
Que o suor de teu sacrifício brilhe eternamente
Tão intenso como as larvas de vulcões


E isto é a vida que se segue
É o fogo que se arde
É a ferida que se cura
É o pensamento que se derrama
É a poesia que se declama
É o coração que se inflama.


Pois, no fim, o que se diz?
senão que ser poeta
é ser uma alma inquieta!

(por Eder Silva, novembro de 2010)

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