OUTONO DA NOSSA PAIXÃO
(à amada Andréia)
Calem as rosas o estrugir de canhões
Tragam-nos sonhos, novamenteQue o suor de teu sacrifício brilhe eternamente
Tão intenso como as larvas de vulcões
E isto é a vida que se segue
É o fogo que se ardeÉ a ferida que se cura
É o pensamento que se derrama
É a poesia que se declama
É o coração que se inflama.
Pois, no fim, o que se diz?
senão que ser poetaé ser uma alma inquieta!
(por Eder Silva, novembro de 2010)